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Espíritos em Prisão

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Reza o credo católico que Jesus “… padeceu sob o poder Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu aos infernos e ao terceiro dia ressurgiu dos mortos; subiu aos céus e está sentado à mão direita de Deus-Pai, todo-Poderoso, de onde há de vir julgar os vivos e os mortos. …”.

A pergunta é: o que terá Jesus ido fazer nos infernos? De onde tiraram essa ideia? Bom, parece-nos que isso foi retirado da primeira carta de Pedro (3,19-20), onde se diz que Jesus pregou “aos espíritos em prisão”, acrescentando que esses espíritos são os que foram desobedientes nos dias de Noé, ou seja, até antes do dilúvio.

Disso se pode concluir que, pela Bíblia, a palavra espírito significa um ser humano desencarnado e que os espíritos exercem influência sobre os encarnados. É o que se verifica por várias passagens bíblicas, onde encontramos os espíritos (imundos ou impuros) exercendo domínio sobre uma pessoa (o possesso de Gerasa, em Mt 8,28-34; Mc 5,1-20 e Lc 8,26-39; o possesso de Cafarnaum, em Mc 1,21-28 e Lc 4,31-37, e o menino mudo e epilético, em Mt 17,14-21; Mc 9,14-29 e Lc 9,37-43). Os seres aos quais se denominam demônios são, sem sombra de dúvidas, os espíritos, tendo em vista que, pelas passagens citadas, as narrativas ora dizem demônio ora espírito impuro, demonstrando, portanto, que são sinônimas.

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Paulo Neto
É palestrante e articulista da Mídia Escrita Espírita e não Espírita, com vários artigos publicados em um grande número de jornais e revistas, muitos dos quais poderão ser encontrados na Internet e principalmente neste site.
Esta reflexão não necessariamente representa a opinião do GAE, e é de responsabilidade do expositor.

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