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Einstein, grande médium intuitivo ignorado?

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Sempre acentuava que só se chega à realidade pela ‘intuição’

Einstein era muito religioso. Seu Deus era o de Espinosa: “A alma do Universo”. E chamava Deus de Lei. Sua Teoria da Relatividade ensina que um ser, deslocando-se na velocidade da luz (300 mil km por segundo), teria peso infinito ou maior do que o do Universo…

Às vezes, ele sumia, e, quando aparecia, a sua roupa era de quem dormiu no mato… Outras vezes, trancava-se no seu quarto de estudo e pedia à sua esposa que colocasse na porta uns sanduíches, o seu alimento do dia.

Uma vez, perguntou a um indivíduo se ele viu de que rua ele, Einstein, tinha vindo. O cara explicou e quis saber o porquê. Einstein respondeu: “É que, se eu vim por ali, então eu já almocei!

Quando se tornou professor da Universidade de Princeton, exigiu um salário tão irrisório que o diretor não aceitou, dizendo que seria uma vergonha para a instituição! Foi aí que seu biógrafo Huberto Rohden o conheceu, pois Rohden ganhou nela uma bolsa de estudos.

O cientista inglês sir Joseph Thomson afirmou, numa reunião de cientistas em Londres, que a descoberta de Einstein era o maior triunfo do espírito humano e que apenas 12 homens no mundo a entendiam. E acrescentou que ele, Thomson, não era um desses 12. E mais: que não se estranhasse se Max Planck e outros grandes cientistas deixassem a compreensão dela para as gerações futuras…

Ele era um gênio da matemática e da metafísica e era um místico. O seu biógrafo, já citado, Huberto Rohden, ex-padre jesuíta catarinense, era um grande filósofo, teólogo, metafísico e estudioso dos místicos.

Einstein era fã dos reencarnacionistas Gandhi, Schopenhauer e Kant. E sempre acentuava que só se chega à realidade pela “intuição”. Ele é o sábio mais “intuitivo” da história. (“Einstein: O Enigma do Universo”, Huberto Rohden, Ed. Martin Claret). Na página 64, Einstein afirma: “A intuição é a fonte das grandes descobertas”.

Tenho um carinho especial para com a citada editora fundada por Rohden, pois ela edita dois livros meus. E pertenço, há vários anos, a um grupo de estudos da filosofia univérsica baseada nas 65 obras dele, o qual, infelizmente, não conheci pessoalmente.

Na época de Einstein, o espiritismo e o fenômeno da mediunidade, com base na ciência e na Bíblia, iniciado por Kardec, eram ainda pouco conhecidos. Não se sabia, por exemplo, que todo mundo tem ao menos um pouco de mediunidade… Einstein não teve, pois, oportunidade de conhecer essa doutrina filosófica e científica.

Teria ele sido um médium especial totalmente ignorado até mesmo por ele? O certo é que se desconhece se ele e os que com ele conviviam tenham falado nisso. E este colunista (intuído?), também, jamais ouviu falar nesse assunto!

No entanto, vimos que Einstein foi o maior sábio “intuitivo” da história! E, pois, não seria ele, também, mais um dos muitos médiuns intuitivos da história, já que, hoje, se sabe à saciedade que a “intuição” é uma forma de mediunidade?

Artigo publicado no jornal O Tempo dia 09/08/2021

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José R. Chaves
Escritor, professor de português, jornalista, biblista, teósofo, pesquisador de parapsicologia e do Espiritismo. Tradutor de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Kardec. E autor dos livros, entre outros, “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência” e “A Face Oculta das Religiões”, ambos lançados também em inglês nos Estados Unidos.
Esta reflexão não necessariamente representa a opinião do GAE, e é de responsabilidade do expositor.

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