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O papa Leão XIII aprovou livro espírita

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Por que durante longo tempo os líderes católicos atacaram tanto o espiritismo?

Esta coluna de hoje, em O TEMPO, trata do livro “Hipnotismo e Espiritismo” do cientista antropólogo e médico italiano José Lapponi, aprovado pelo Papa Leão XIII antes de sua publicação em 1904. Lapponi foi médico pessoal de Leão XIII e do Papa São Pio X.

Após a Codificação do espiritismo por Kardec, em meados do século 19, alguns cientistas confundiam-no com o hipnotismo. E o cientista e médico alemão Franz Anton Mesmer (1734 – 1815) já havia criado o conceito de mesmerismo ou magnetismo animal que tem algo a ver com o espiritismo, e até mesmo o antecipou nos fenômenos de cura com o magnetismo.

A Maçonologia (filosofia e história da maçonaria), com Pós-Graduação em Ciências da Religião, no Uninter (Centro Universitário Internacional), ligado às Universidades de Missouri e Boston, tem como coordenadora Marli Toretti Rabelo Andrade, que é grande divulgadora do mesmerismo. Outro seu importante divulgador é Paulo Henrique de Figueiredo (paulo@mesmer.com.br), com vários livros dessa área pela Ed. Mundo Maior da FEAL e palestrante em universidades e casas espíritas no Brasil e exterior.

Diz: “Nós somos também animais, e o magnetismo animal é muito importante em nossa vida, pois, a espiritualidade faz parte, também, de todos nós.” E mais: “Nós possuímos um campo energético, e temos que ter a capacidade de cuidar dele”.

Mas voltemos ao livro de Lapponi. Ao redator do Giornale d’Italia, Sr. Eduardo Secchi, em 1906, após a sua 2ª edição, Lapponi disse que seu livro foi lido e apoiado por S. S. o Papa Leão XIII.

Trata-se duma interessante obra de fenômenos hipnóticos e, principalmente, espíritas, não só da Itália, mas de vários outros países, inclusive, dos faquires da Índia, comprovados por renomados cientistas, entre eles, o inglês William Croques e o francês Charles Riches, ambos com Prêmio Nobel.

Lapponi, como acontece com muitos estudiosos do espiritismo, continuou com sua religião de berço, o catolicismo, mas defendendo as verdades espíritas. Aliás, foi o que ocorreu também com Leão XIII, que as aceitou, igualmente, mas continuou chefe supremo da Igreja Católica.

Ao terminar seu livro, Lapponi declarou que ‘o espiritismo é uma verdade que ele não sabe explicar (seria modéstia ou cautela?). Aliás, o próprio Papa Leão XIII, ao apoiar o livro de Lapponi, reconheceu também a verdade espírita, mas sem deixar de continuar sendo o Chefe Supremo da Igreja Católica.

E aqui cabe uma pergunta: Se Leão XIII apoiou o espiritismo, por que durante longo tempo os líderes católicos atacaram tanto o espiritismo? Ainda bem que, de uns tempos para cá, de um modo geral, eles pararam com esses ataques, pelo que os parabenizamos!

Artigo publicado no jornal O Tempo em 08/11/2021
PS: Com este colunista: “Presença Espírita na Bíblia”, na TV Mundo Maior”, e a tradução do Novo Testamento completo, em 2ª edição revisada e ampliada nos comentários, Ed. Chico Xavier, (31) 3635-2585 Cássia e Cleia. contato@editorachicoxavier.com.br
Para quem quiser acompanhar a discussão da coluna no jornal O Tempo. (CLICA AQUI)

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José R. Chaves
Escritor, professor de português, jornalista, biblista, teósofo, pesquisador de parapsicologia e do Espiritismo. Tradutor de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Kardec. E autor dos livros, entre outros, “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência” e “A Face Oculta das Religiões”, ambos lançados também em inglês nos Estados Unidos.
Esta reflexão não necessariamente representa a opinião do GAE, e é de responsabilidade do expositor.

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