Ave Madre Maria Teresa de Jesus Eucarístico

Para tratar-me de uma infecção, fiquei no Hospital Madre Teresa de BH três dias, e descobri que esse nome Madre Teresa não é o da santa Madre Teresa de Calcutá, mas da “Madre Maria Teresa de Jesus Eucarístico”, fundadora da Congregação das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada. E nota 10 para esse hospital no trato com os pacientes em tudo, inclusive, funcionárias perguntam-lhes o que querem para o almoço e o jantar, e dando-lhes sucos e lanches extras.

Dulce, seu nome de batismo, nasceu em 1901 em São Paulo, SP, mas viveu em São José dos Campos, SP. Seus pais, Basílio Rodrigues dos Santos e Helena Harold, eram de classe média. Ela ficou tuberculosa e fundou uma república com o nome de “Pensão da Dona Dulce” para ela e outras moças, também tuberculosas. Curou-se e se esforçava muito para ajudar na cura das colegas. Fazia isso com vocação e muito amor.

Algumas pessoas contribuíram muito com a criação da obra principiante de Dulce, entre elas, dom Epaminondas, bispo da Diocese de Taubaté, à qual pertencia São José dos Campos; o padre Ascânio Brandão, secretário dele; o padre redentorista Henrique de Barros; o novo bispo da Diocese de Taubaté, dom André Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti; o médico muito dedicado dr. Nelson Silveira D’Ávila; o padre Joaquim França, salesiano, um dos doentes; dona Elsa Silveira D’Ávila, esposa do dr. Nelson, chamada de “Madrinha”; e Maria da Conceição Portugal e Souza, que ganhou o nome de “Santinha” pela sua grande humildade e docilidade.

Irmã Dulce ia ser freira carmelita e estava com data marcada para ir para o convento. Era grande a tristeza da comunidade do pensionato ou sanatório dirigido por ela. Mas o padre Henrique, redentorista, já citado, um dos líderes espirituais dela e da comunidade dirigida por ela, aconselhou-a dizendo-lhe que o lugar dela era ali… Então, ela desistiu, dando muita alegria e consolo para os seus enfermos.

Com a ajuda da herança de 10 mil contos que recebeu, fundou o primeiro hospital da nova Congregação: “Clemente Ferreira”. E o novo nome dela da Congregação fundada por ela passou a ser, como já vimos, o que consta do título desta coluna. (Para saber mais: “Do Tempo à Eternidade”, de irmã Domitilla de Jesus Hóstia, IPMMI, Mir Ed. Gráfica Ltda, Contagem, MG).

A irmã superiora do hospital, sabendo que eu era colunista de O TEMPO, me visitou e me deu um exemplar do livro. Vendas pelo telefone (12) 3797-7500 ou pelo e-mail jte@pequenasmissionarias.org.br).

Madre Teresa já foi honrada pela Igreja com o título de “Serva de Deus”, e é com muita alegria que termino essa coluna repetindo, mais uma vez, seu título, que é, como se viu, uma saudação a essa grande freira: “Ave Madre Maria Teresa de Jesus Eucarístico”!

Artigo publicado no jornal O Tempo em 13/12/2021
PS: Com este colunista na TV Mundo Maior “Presença Espírita na Bíblia” e a 2ª Edição revisada da tradução do Novo Testamento, Ed. Chico Xavier, (31) 3635-2585 Cássia e Cleia. contato@editorachicoxavier.com.br
Para quem quiser acompanhar a discussão da coluna no jornal O Tempo. (CLIQUE AQUI)

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José R. Chaves
Escritor, professor de português, jornalista, biblista, teósofo, pesquisador de parapsicologia e do Espiritismo. Tradutor de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Kardec. E autor dos livros, entre outros, “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência” e “A Face Oculta das Religiões”, ambos lançados também em inglês nos Estados Unidos.