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As variedades de palestras e as de autoajuda

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É fácil conhecermos os outros, mas a nós mesmos é muito difícil

Inspirou-me para fazer esta coluna eu ter assistido ao vídeo “Para que serve o nosso conhecimento”, da palestra do escritor e filósofo Marcelo Pereira Rodrigues. Há uma grande variedade de tipos de palestras: as de padres, pastores, estudiosos especiais do espiritismo, de empresas para seus funcionários etc. E, hoje, as de autoajuda são as mais comuns em todas as instituições de natureza espiritualista, filosófica e psicológica.

As de padres são mais conhecidas pelo nome de práticas e proferidas durante as missas. Durante cerimônias especiais, elas têm o nome de sermões, nome esse dado também às palestras dos pastores. E reiteramos que todas essas falas nas instituições espiritualistas, de um modo geral, são caracterizadas por ideias de autoajuda.

Mas o que vem a ser autoajuda? Com uma explicação simples, dizemos que é o conhecimento do que pode nos ajudar a sermos melhores em nosso aperfeiçoamento psicológico e espiritual ou moral. E o que nos abre a porta para iniciarmos a busca de nossa perfeição é o nosso tão falado autoconhecimento. É fácil conhecermos os outros, mas a nós mesmos é muito difícil, pois o nosso ego inferior o dificulta e mesmo o impede. E ele nos influi para colocarmos os nossos defeitos nos outros, tendência essa nossa que Jung chamou de “sombra”. As palestras de autoajuda são as mais comuns, principalmente entre os psicólogos espiritualistas que, hoje, são muito mais numerosos do que os materialistas ou indiferentes para com o espiritualismo.

E, sobre os espiritualistas em busca de autoajuda, é oportuno lembrar aqui que há dois tipos de espiritualistas: os deístas e os teístas. Os deístas creem em Deus e na alma, mas não aceitam as revelações e outras doutrinas religiosas. Já os teístas possuem uma religião, mas nem sempre são praticantes. E isso é muito variável, pois, como se sabe, há também os religiosos de carteirinha, muito presentes nas igrejas ou templos.

Destacamos aqui também que a maçonaria não é bem uma religião, mas uma instituição mais filantrópica ou caridosa. Mas, para ser maçom, tem que ter uma crença religiosa.

E, voltando ao escritor, filósofo e agente literário Marcelo Pereira Rodrigues do vídeo que me inspirou para fazer essa matéria, agradeço-lhe por me tê-lo enviado por WhatsApp e parabenizo-o, dizendo que ele tem tudo para ser um bom palestrante de autoajuda das áreas, principalmente filosóficas, psicológicas e espiritualistas, mesmo também porque ele fundou e edita a revista literária “Conhece-te”, circulando há mais de duas décadas. E “Tolerância” (romance) é um de seus livros. Seu site: marcelopereirarodrigues.com.br/

Artigo publicado no jornal O Tempo em 03/04/2023
PS: Com este colunista “Presença Espírita na Bíblia” na TV Mundo Maior e a tradução do Novo Testamento, 2ª edição, ampliada na introdução, revisada e com notas inéditas interlineares nos versículos, Editora Chico Xavier. 31 3637-1048, Cássia e Cleia. contato@editorachicoxavier.com.br
Para quem quiser acompanhar a discussão da coluna no jornal O Tempo. (CLIQUE AQUI)

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José R. Chaves
Escritor, professor de português, jornalista, biblista, teósofo, pesquisador de parapsicologia e do Espiritismo. Tradutor de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Kardec. E autor dos livros, entre outros, “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência” e “A Face Oculta das Religiões”, ambos lançados também em inglês nos Estados Unidos.
Esta reflexão não necessariamente representa a opinião do GAE, e é de responsabilidade do expositor.

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