Assunto foi tratado como restrito pela Igreja, mas está na Bíblia
Recebi por e-mail, numa gentileza de Antônio Célio Silva, um leitor assíduo desta coluna, São Paulo, capital, o vídeo https://youtu.be/wyy_YHQSosY. Ele traz uma abordagem interessante sobre opiniões do papa Francisco a respeito da reencarnação, que pertenceu à Igreja até o Concílio Ecumênico de 553, convocado pelo imperador Justiniano, à revelia do papa Virgílio, chefe da Igreja na época do citado concílio, que tirou da doutrina católica a reencarnação.
Foi, pois, por uma pressão política muito forte sobre os bispos, inclusive com ameaças de exílio para os que votassem contra a não retirada da reencarnação da lista dos dogmas da Igreja. E vários bispos foram mesmo punidos.
O caro leitor e a cara leitora, ouvindo o vídeo citado, terá um conhecimento bem abrangente da importância da reencarnação, ou palingenesia. Esta é uma palavra grega que entrou no português com a mesma forma do grego, a qual consta da Bíblia, das tradições judaicas e das primeiras gerações do cristianismo primitivo, e que era aceita, normalmente, entre os grandes teólogos criadores da teologia cristã do alvorecer do cristianismo, entre eles santo Agostinho, bispo de Hipona, e santo Ambrósio, bispo de Milão.
Eles e alguns outros grandes teólogos daquela época ensinavam que a reencarnação deveria ser um assunto restrito a eles, e não, pois, divulgada entre os leigos, que poderiam se afastar da Igreja, por imaginarem que, não se salvando naquela sua vida, teriam novas chances de se salvarem em outra reencarnação no futuro, o que não deixava de ser prejudicial à evolução de sua vida espiritual como cristãos.Estamos nos lembrando agora de Paul Brunton, um grande defensor da reencarnação. Ele é considerado o maior sábio da Inglaterra do século XX e fez vários estudos com experiências muito interessantes sobre as pirâmides do Egito.
Na Bíblia encontramos vários textos que sustentam a verdade inquestionável da reencarnação e citamos aqui três exemplos claríssimos sobre ela. Jesus disse aos seus apóstolos sobre João Batista: “E, se vocês o querem reconhecer, ele mesmo é Elias, que estava para vir. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (Mateus 11: 14). “Então, os discípulos entenderam que Jesus lhes falara a respeito de João Batista” (Mateus 17:11-13). Também eu quero entender, como os apóstolos, que João Batista era mesmo o Elias que estava para vir, o que foi profetizado, também, por Malaquias 4: 5: “Eis que vos enviarei o profeta Elias, antes do grande e terrível dia do Senhor”.
Negar a reencarnação nesses textos é o suprassumo do abuso das interpretações da Bíblia!