“As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras.” (Friedrich Nietzsche)
Lemos o artigo que leva o título de “Quantas vezes o homem morre?”, assinado por Pr. João Flávio Martinez do site CACP, correspondente ao link (www.cacp.org.br/quantas-vezes-o-homem-morre). Diante de nosso direito inafiançável de resposta, analisaremos o que é exposto e daremos a nossa contra argumentação.
Percebemos que o estimado autor do texto tentou inverter um verso bíblico no que tange a lógica de ‘morrer uma única vez’ ao exposto ‘viver uma única vez’, pois somente assim que tal versículo poderia contrapor a reencarnação, mas como não está escrito dessa forma. Entendemos que a vontade é maior do que o que o texto poderá oferecer. Vejamos:
Quantas vezes o homem morre?
A apologética Kardecista vive tentando fugir de evidência Bíblica contra o raciocínio reencarnacionista. Dentro da cosmovisão teológica cristã, o texto mais contundente encontra-se em Hebreus 9.27 que arvora: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo” Diante de um texto tão destrutivo ao pensamento espírita, argumenta os apologistas do espiritismo: “A passagem de Hebreus 9.27 é citada inúmeras vezes, como argumento contra a Reencarnação… No Novo Testamento é narrada a ressurreição da filha de Jairo, do filho da viúva de Naim e de Lázaro. Se de fato houve essas ressurreições, vale dizer que Eles morreram DUAS vezes! E aí, como ficamos diante da afirmativa citada?”*
Quando os espíritas citam sobre a filha de Jairo, do filho da viúva de Naim e de Lazaro, eles não querem dizer com isso que acreditam que estas pessoas morreram duas vezes e vão ser julgadas duas vezes, apenas citam isso para mostrar aos que se utilizam deste versículo que a passagem de Hebreus não condiz com essas outras, e além do mais, temos uma questão interessante que aqui podemos dizer, oras se os opositores do espiritismo dizem que é proibido conversar com os mortos, pois são demônios e não o espírito do morto, então é mais do que lógico que Jesus conversou com Lázaro morto, pois ele o chamou então Jesus conversou com um demônio e não com Lázaro? E isso não há como negar.