Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. VI – O Cristo Consolador, dentre as quatro mensagens assinadas pelo Espírito de Verdade, destacamos a do item 6, ocorrida em Paris, no ano de 1861, que assim se inicia:
6. Venho ensinar e consolar os pobres deserdados. Venho dizer-lhes que elevem a sua resignação ao nível de suas provas, que chorem, pois a dor foi sagrada no Jardim das Oliveiras, mas que esperem, pois os anjos consoladores também lhes virão enxugar as lágrimas.
Obreiros, traçai o vosso sulco; recomeçai no dia seguinte a rude jornada da véspera; o trabalho das vossas mãos vos fornece aos corpos o pão terrestre, mas vossas almas não estão esquecidas; e Eu, o divino jardineiro, as cultivo […]. Nada fica perdido no Reino de nosso Pai […]. (1) (grifo nosso)
De pronto, chamou-nos atenção o fato do tradutor Evandro Noleto Bezerra (1.949 – ) ter iniciado o pronome “Eu” com letra maiúscula, o que, geralmente, se faz quando se trata de alguma referência a Deus ou a Jesus.