Resumo: O texto argumenta contra a identificação da serpente do Gênesis com Satanás, apresentando interpretações alternativas de passagens bíblicas e referindo-se a fontes apócrifas e a opiniões de estudiosos como Allan Kardec e Joseph Campbell. A análise questiona a consistência teológica dessa associação, explorando a semântica de “Satanás” como “adversário” e o contexto mitológico de narrativas bíblicas. O texto também discute a origem de mitos e símbolos relacionados, como o Leviatã e o dragão, sugerindo influências de mitologias antigas. Finalmente, o texto critica a interpretação literal da Bíblia e o uso de narrativas religiosas para fins de dominação.
Palavras-chave: serpente do Gênesis, Satanás, teologia, mitologia bíblica, interpretação literal.
Abstract: The text argues against the identification of the serpent of Genesis with Satan, presenting alternative interpretations of biblical passages and referring to apocryphal sources and the opinions of scholars such as Allan Kardec and Joseph Campbell. The analysis questions the theological consistency of this association, exploring the semantics of “Satan” as “adversary” and the mythological context of biblical narratives. The text also discusses the origin of related myths and symbols, such as Leviathan and the dragon, suggesting influences from ancient mythologies. Finally, the text criticizes the literal interpretation of the Bible and the use of religious narratives for purposes of domination.
Keywords: serpent of Genesis, Satan, theology, biblical mythology, literal interpretation.
