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A Verdadeira Reencarnação

“Todas as leis da natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.“ (Allan Kardec)

Lemos o artigo que leva o título de “A Verdadeira Reencarnação”, que foi elaborado pelo Clélio Pedrosa, e compilado pelo CACP e publicado neste mesmo site, correspondente ao link www.cacp.org.br/a-verdadeira-reencarnacao/. Diante de nosso direito inafiançável de resposta, analisaremos o que é exposto e daremos a nossa contra-argumentação. Percebemos que o autor do referido texto tentou abalizar a sua pesquisa nos moldes da Codificação Espírita, mais precisamente na obra O Evangelho Segundo o Espiritismo, sendo que em sua conclusão nos traz um trecho da obra Cristianismo e Espiritismo, cuja autoria é de Léon Denis, ao qual iremos analisar e dar a nossa resposta. Antes, porém, vamos ao texto compilado pelo CACP destacado, logo em seguida, virão nossos comentários. Vejamos:

A reencarnação com base na pluralidade das existências, ou seja, sucessivas vidas pós morte, em outros corpos, tanto na Terra como em outros mundos, é um dos princípios fundamentais da Doutrina Espírita Kardecista. Kardec defende essa teoria embasada nos supostos ensinamentos que ele afirma ter recebido dos (segundo ele cria) Espíritos de Luz. Resultantemente, Alan Kardec compreendia e ensinava, naquela época, (anos 1860) segundo seu livro, O Evangelho Segundo o Espiritismo, (capítulo 1 parágrafo 5) que: “O Espiritismo é a nova Ciência que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e suas relações com o mundo material.”

Devemos corrigir o Clélio que entabulou como um dos princípios que fundamenta a Doutrina Espírita a reencarnação, mas antes entendemos que os fundamentos do Espiritismo se encontram pautados na filosofia, ciência e moral, ao qual a reencarnação está inserida neste contexto. Outro ponto que devemos observar é o fato de se limitar a Espírita Kardecista, o que o estudo contínuo nos demonstra que não existem espiritismos, mas somente o Espiritismo codificado por Allan Kardec, e não “Alan Kardec”, e as demais crenças Espiritualistas que também respeitamos, mas que o Clélio desconhecia e transmitiu aos seus leitores uma ideia errônea. Iremos agora ao item 5 ao qual iremos citá-lo integralmente, a fim de que possamos perceber o real pensamento exarado na obra O Evangelho Segundo o Espiritismo.

 

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Thiago Ferrari
É Articulista do GAE desde 2005. É Técnico em Mecânica, Engenheiro Mecânico, MBA em Gestão de Projetos PMI - PMBoK e Bacharel em Teologia. Atua no setor de energia desde 2002. Nascido em lar espírita desde Abril/1978. Voltou ao Movimento Espírita em 2004, devido a uma breve passagem pelo movimento evangélico desde 1998 a 2003.
Esta reflexão não necessariamente representa a opinião do GAE, e é de responsabilidade do expositor.

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