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Allan Kardec pode ser considerado um racista?

Existem muitas pessoas que andam propagando sempre as mesmas acusações, tirantes a forma e a ordem em que se encontram, esperando com isso nos vencer pelo cansaço e pela petulância audaciosa que nada serve para mudar a realidade dos fatos, que é muito diferente daquilo que apregoam.

Temos notado que a discussão desse tema, tem havido certa insistência, com certo jogo repetitivo, sutilmente preparado para manter acesa a chama da indignação “antirracista” contra Kardec, uma pessoa à qual jamais puderam acusar de qualquer atitude racista, seja direta ou indiretamente, e que em sua vida jamais compactuou com ideologias e conceitos que se identificavam aquilo a que ele próprio chamava: “distinções estabelecidas entre os homens segundo as vantagens corpóreas e mundanas, sobre as quais o orgulho fundou castas e os estúpidos preconceitos de cor ” (RE,1861).

O mais curioso disso tudo é como tentam a todo custo dissociar um suposto racismo de Kardec com o espiritismo, doutrina resultante de seu denso e rigoroso trabalho de Codificação. Só mesmo um lamentável erro lógico pode justificar ao mesmo tempo que:

1º Kardec era racista;
2º Na Doutrina Codificada por ele, seu racismo estava “densamente descrito”;
3º Apesar de tudo isso, este racismo não contaminou aqueles que absorveram os seus ensinos.

por Mauricio C.P.

 

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Colaborador GAE
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Esta reflexão não necessariamente representa a opinião do GAE, e é de responsabilidade do expositor.

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