Existem muitas pessoas que andam propagando sempre as mesmas acusações, tirantes a forma e a ordem em que se encontram, esperando com isso nos vencer pelo cansaço e pela petulância audaciosa que nada serve para mudar a realidade dos fatos, que é muito diferente daquilo que apregoam.
Temos notado que a discussão desse tema, tem havido certa insistência, com certo jogo repetitivo, sutilmente preparado para manter acesa a chama da indignação “antirracista” contra Kardec, uma pessoa à qual jamais puderam acusar de qualquer atitude racista, seja direta ou indiretamente, e que em sua vida jamais compactuou com ideologias e conceitos que se identificavam aquilo a que ele próprio chamava: “distinções estabelecidas entre os homens segundo as vantagens corpóreas e mundanas, sobre as quais o orgulho fundou castas e os estúpidos preconceitos de cor ” (RE,1861).
O mais curioso disso tudo é como tentam a todo custo dissociar um suposto racismo de Kardec com o espiritismo, doutrina resultante de seu denso e rigoroso trabalho de Codificação. Só mesmo um lamentável erro lógico pode justificar ao mesmo tempo que:
1º Kardec era racista;
2º Na Doutrina Codificada por ele, seu racismo estava “densamente descrito”;
3º Apesar de tudo isso, este racismo não contaminou aqueles que absorveram os seus ensinos.
por Mauricio C.P.