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Anomalias nos sinais elétricos do Cérebro com a morte do corpo

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“…O Espírito é, se quiserdes, uma chama, um clarão, ou uma centelha elétrica.” (Resposta a questão 88 de ‘O Livro dos Espíritos’, A. Kardec)

Para monitorar a atividade do cérebro é bastante conhecida e empregada a técnica da eletroencefalografia (EEG). Potenciais elétricos variáveis que surgem no crânio como resultado da intensa atividade neuronal podem ser investigados de uma forma limitada e mostram amplitude decrescente, que se correlaciona com a diminuição da atividade cerebral conforme o metabolismo do cérebro é atuado por diversos fatores tais como: efeitos de drogas, lesões ou ‘isquemia’ (do grego ισχαιμία, isch- restrição, aima , sangue).

Mais recentemente, algoritmos sofisticados de análise ‘multivariável’ de EEGs tornaram possível desenvolver equipamentos e escalas de consciência (‘awareness’) visando determinar, em tempo real, o grau de sedação em que se encontram pacientes em tratamento intensivo (as chamadas ‘UTIs’). Isso é importante para se garantir ‘inconsciência’ durante intervenções cirúrgicas e em outros processos de tratamento. Duas escalas foram criadas, uma chamada ‘índice biespectral’ (chamado BIS) que é saída do monitor de índice biespectral e outra dos monitores SEDLine da empresa Masimo. O índice Sedline, por exemplo, considera o grau de sensibilidade à sedação que vai de 0 a 100. Acima de 80, o indivíduo é considerado plenamente consciente. Níveis seguros de sedação ocorrem entre 40 e 60. Abaixo de 40 a sedação é severa. Com a morte chamada ‘cerebral’, o índice biespectral vai a zero.

 

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Ademir L. X. Júnior
Tecnologista 3-2 da Agência Espacial Brasileira, trabalhando na Diretoria de Transporte Espacial e Licenciamento - DTEL. Realiza escrita de artigos e relatórios científicos.
Esta reflexão não necessariamente representa a opinião do GAE, e é de responsabilidade do expositor.

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