“Como não há cego pior do que aquele que não quer ver, reconhecida a inutilidade de toda tentativa para abrir os olhos ao fascinado, o que se tem de melhor a fazer é deixá-lo com as suas ilusões.” (ALLAN KARDEC)
A revista Reformador, de agosto de 2002, em edição extra dedicada ao médium Chico Xavier, apresenta a mensagem de Joanna de Ângelis, psicografada por Divaldo P. Franco, no dia 2 de julho de 2002, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, BA, sobre o seu retorno à pátria espiritual (1), que transcrevemos visando tecer alguns comentários:
O Retorno do Apóstolo Chico Xavier.
Quando mergulhou no corpo físico, para o ministério que deveria desenvolver, tudo eram expectativas e promessas.
Aquinhoado com incomum patrimônio de bênçãos, especialmente na área da mediunidade, Mensageiros da Luz prometeram inspirá-lo e ampará-lo durante todo o tempo em que se encontrasse na trajetória física, advertindo-o dos perigos da travessia no mar encapelado das paixões bem como das lutas que deveria travar para alcançar o porto de segurança.
O interessante é que a autora espiritual Joanna de Ângelis nada diz sobre Chico Xavier ter cumprido sua nova missão de completar a Doutrina dos Espíritos, o que nos coloca, inevitavelmente, na posição de concluir que o “Mineiro do Século XX” jamais foi o Codificador reencarnado, como querem alguns. Apenas foi ressaltada a sua missão na mediunidade, ou seja, de ser intermediário dos Espíritos, que por ele se manifestaram.