Na apresentação dessa obra, o médium Carlos A. Baccelli diz que “na condição de espírita e médium, me senti no dever de dar-lhe publicidade, deixando a sua apreciação e análise, no que tange à autenticidade e valor, a quantos se considerem mais habilitados para tanto.”
Não nos consideramos mais habilitado, mas a examinamos não só pelo o direito de exame que nos confere a Doutrina, mas também no cumprimento do dever de contribuir para que o Espiritismo continue a ser essa fonte confiável de informação, de esclarecimento e de equilíbrio.
As obras mediúnicas quase sempre contêm um prefácio explicativo que informa o leitor como elas foram produzidas. Nesse livro não há informação de como se teria processado esse inusitado diálogo: se o médium desdobrou-se e foi à esfera habitada pelo Chico; se este veio até ele para ser entrevistado como se fora um encarnado, ou se veio para uma comunicação psicográfica.
Mas, logo à primeira resposta, tem-se a impressão de que se trata de psicografia, exercitada em forma de diálogo, no qual o médium, teria psicografado as respostas, sem dizer como foram feitas as perguntas.
Transcreveremos em negrito os trechos da obra, colocando entre parênteses o número da página e, em seguida, faremos nossos comentários: