Resumo: O artigo argumenta que a mediunidade é frequentemente negada em interpretações cristãs da Bíblia, mas que, na verdade, a Bíblia contém numerosos exemplos de fenômenos mediúnicos, citando profetas bíblicos como médiuns. O texto utiliza a interpretação de diversos teólogos, incluindo o Pastor Nehemias Marien, para apoiar a ideia de que a comunicação com espíritos é descrita ao longo da Bíblia, desde o Gênesis até o Apocalipse. Ele também discute a etimologia da palavra “profeta” e analisa passagens bíblicas específicas para sustentar sua tese, diferenciando a mediunidade de práticas como adivinhação. Por fim, o artigo esclarece que a proibição bíblica de consultar os mortos refere-se a práticas específicas de adivinhação, não à mediunidade em si.
Palavras-chave: mediunidade, comunicação, profetas, adivinhação, proibição bíblica.
Sumary: The article argues that mediumship is often denied in Christian interpretations of the Bible, but that in fact the Bible contains numerous examples of mediumistic phenomena, citing biblical prophets as mediums. The text uses the interpretations of several theologians, including Pastor Nehemias Marien, to support the idea that communication with spirits is described throughout the Bible, from Genesis to Revelation. It also discusses the etymology of the word “prophet” and analyzes specific biblical passages to support its thesis, differentiating mediumship from practices such as divination. Finally, the article clarifies that the biblical prohibition against consulting the dead refers to specific divination practices, not to mediumship itself.
Keywords: mediumship, communication, prophets, divination, biblical prohibition.