Comunicação com os mortos, o inconsciente a explica?

Basta um único corvo branco para provar que nem todos são negros. (LOEFFLER).

Introdução

Há tempos vimos querendo encontrar pelo menos um só caso que fosse de comunicação com os mortos acontecido fora do meio Espírita que viesse a contradizer a hipótese em que atribuem ao inconsciente como a sua causa geratriz.

Hoje é a Parapsicologia que estuda os fenômenos psíquicos e sobre ela diz-nos Herculano Pires: “Parapsicologia é o processo científico de investigação dos fenômenos inabituais, de ordem psíquica e psicofisiológica. É uma disciplina científica, mas não propriamente uma ciência, pois o seu lugar científico é nos quadros da Psicologia”. (PIRES, 1987, p. 21).

A Parapsicologia possui duas correntes. Uma, a que se pode chamar de verdadeiramente científica, sob inspiração de J. B. Rhine, tem em seus seguidores pessoas totalmente abertas sem qualquer tipo de preconceito, aceitam ser possível a existência desses fenômenos, assim realizam as suas pesquisas partindo dessa premissa. Os que a segue esperam que essas pesquisas possam chegar a um bom termo, estão dispostos a aceitar qualquer tipo de resultado que possa vir delas, seja ele o que for. Na outra corrente se encontram agregados os discípulos de Robert Amadou, convicto católico ortodoxo, que não admitia a comunicação com os mortos. Infelizmente, muitos religiosos seguem esse francês, cuja posição paradoxalmente caberia mais a um materialista que a um espiritualista, como obviamente deveriam ser todos os religiosos.

 

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Paulo Neto
É palestrante e articulista da Mídia Escrita Espírita e não Espírita, com vários artigos publicados em um grande número de jornais e revistas, muitos dos quais poderão ser encontrados na Internet e principalmente neste site.
Esta reflexão não necessariamente representa a opinião do GAE, e é de responsabilidade do expositor.

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