Sim, a tecnologia da ciência espírita descobriu que os contatos com espíritos, agora, podem ser feitos também por meios eletrônicos, como telefone, rádio, gravador, televisão etc. Trata-se da transcomunicação instrumental (TCI).
Tudo começou com Friedrich Jurgenson, nascido em Odessa (Ucrânia) e que depois foi morar nas proximidades de Estocolmo (Suécia). Entre suas atividades, exercia a de cineasta. Foi muito ligado ao Vaticano e fez uma tela sobre escavações sob a Basílica de São Pedro. Em 12 de junho de 1959, perto de Estocolmo, Jurgenson pôs seu gravador para registrar o canto dos pássaros. Quando foi ouvi-lo, surpreendeu-se com vozes humanas.
O cientista Constantin Raudive, natural da República Latívia, no antigo Império Russo, escritor, filósofo, parapsicólogo, católico praticante e aluno de Jung, gravou cerca de 72 mil vozes de espíritos desencarnados, inclusive em línguas mortas. Raudive desencarnou em 1974, em Bad Krozingen (Alemanha). Ele e outros cientistas (espíritos) se comunicam muito com os engenheiros e físicos, pesquisadores de TCI. No mundo de hoje, são numerosos os cientistas escritores dessa área, entre os quais vários padres e pastores. Lembro aqui o padre francês François Brune, um dos padres mais sábios do mundo atual, principalmente em línguas do Oriente Médio, inclusive os hieróglifos, autor de “Os Mortos Nos Falam” e representante do Vaticano em TCI; o americano Karl W.Goldstein e o alemão Ernest Senkowsk, professor de física da Universidade de Mainz, na Alemanha, que criou os aparelhos eletrônicos de TCI: vidicom e spiricom. No Brasil, destacam-se os escritores parapsicólogos Sônia Rinaldi e Clóvis Nunes e o engenheiro psicobiofísico Hernani Guimarães Andrade, cientista também da reencarnação, com o qual tive muitos contatos, tendo ele, inclusive, citado no seu último livro, “Você e a Reencarnação”, as minhas obras “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência” e “A Face Oculta das Religiões”.
Vamos dar um exemplo fictício de TCI: Fernando, residente em Belo Horizonte (MG), chegou em casa às 22h30 do dia 15 de novembro de 2022, vindo da última aula do seu curso preparatório para o vestibular de direito. Seu telefone fixo tocou às 22h45. Atendeu ao telefonema, era seu primo Juarez, residente em Lafaiete (MG). No dia seguinte, a mãe de Juarez liga para a família de Fernando informando-a de que o Juarez, lamentavelmente, tinha desencarnado num desastre de moto no dia 11 de novembro de 2022. Juarez já estava morto, pois, havia 4 dias, quando telefonou para Fernando.
Creio que o exemplo mencionado deixou bem clara uma comunicação de TCI, por telefone, com espíritos.