Resumo: O texto critica o uso de corpos incorruptos como prova da veracidade da Igreja Católica, argumentando que a incorrupção corporal não é um milagre exclusivo dos santos católicos, existindo exemplos em outras culturas e contextos, inclusive o de um inquisidor cruel. O autor destaca o “egoísmo eclesiástico”, a intolerância religiosa e a ignorância daqueles que utilizam essa argumentação. Finalmente, ele enfatiza que a própria Igreja Católica já não considera a incorrupção um critério para santidade, mostrando como essa crença é infundada e contrária ao princípio bíblico de que Deus não faz acepção de pessoas.
Palavras-chave: incorruptos, veracidade, Igreja Católica, intolerância, santidade.
Sumary: The text criticizes the use of incorrupt bodies as proof of the Catholic Church’s truthfulness, arguing that bodily incorruption is not a miracle exclusive to Catholic saints, and that there are examples in other cultures and contexts, including that of a cruel inquisitor. The author highlights the “ecclesiastical selfishness”, religious intolerance and ignorance of those who use this argument. Finally, he emphasizes that the Catholic Church itself no longer considers incorruption a criterion for holiness, showing how this belief is unfounded and contrary to the biblical principle that God is no respecter of persons.
Keywords: incorrupt, truthfulness, Catholic Church, intolerance, holiness.