No décimo capítulo do Velho Testamento do Livro de Josué, está relatado que o Sol “parou”. Circula, com frequência, a história de que cientistas da NASA, usando computadores para calcular as órbitas da Terra e do Sol, encontraram o que seria um “dia perdido”. Depois de muitos exames, esses cientistas usaram seus computadores para descobrir o dia que faltava, provando que o registro bíblico é correto. Essa história é verdadeira?
De tempos em tempos, histórias como essa que foi descrita acima aparecem – em boletins e publicações religiosas ou mesmo na Internet – como se fossem factuais e verdadeiras. Não há dúvidas de que aqueles que a propagaram a conhecem intimamente e a têm como seu último baluarte de defesa da Bíblia contra as fundas e flechas dos infiéis. Contudo, ela não é verdadeira. As investigações revelam os detalhes que se seguem.
Histórias similares têm circulado por mais de meio século. No seu livro de 1936 – “A Harmonia da Ciência e Escritura”, Harry Rimmer dedicou o último capítulo inteiro à “Moderna Ciência e o Longo Dia de Josué”. Nessa discussão, Rimmer reconta a história bíblica de como Deus fez o Sol parar (Josué 10), e então faz as seguintes declarações concernentes ao milagre: “O testemunho final da ciência é que tal dia está faltando no registro do tempo. Por mais que o tempo se prolongue, o registro deste dia deve permanecer. O fato é atestado por eminentes homens de ciência, dois dos quais eu cito aqui”. (1936, p. 280)
por Bert THompson, Ph.D.
Traduzido por César Medeiros