Resumo: O texto questiona a interpretação literal de Deuteronômio 18:9-14, que proíbe a comunicação com os mortos. O autor argumenta que essa proibição, contextualizada na época, visava práticas adivinhatórias cananeias, não a comunicação em si. Ele destaca a incoerência de aplicar essa passagem isoladamente, ignorando outras leis do Antigo Testamento que prescreviam a pena de morte por diversas transgressões, hoje consideradas obsoletas. A principal tese é que a proibição da necromancia no Antigo Testamento é uma lei mosaica específica, não um mandamento divino universal. Finalmente, o autor critica a manipulação de termos bíblicos por traduções modernas.
Palavras-chave: Deuteronômio, comunicação, necromancia, lei mosaica, traduções modernas.
Sumary: The text questions the literal interpretation of Deuteronomy 18:9-14, which prohibits communication with the dead. The author argues that this prohibition, contextualized at the time, targeted Canaanite divinatory practices, not communication itself. He highlights the inconsistency of applying this passage in isolation, ignoring other Old Testament laws that prescribed the death penalty for various transgressions, now considered obsolete. The main thesis is that the prohibition of necromancy in the Old Testament is a specific Mosaic law, not a universal divine commandment. Finally, the author criticizes the manipulation of biblical terms by modern translations.
Keywords: Deuteronomy, communication, necromancy, Mosaic law, modern translations.