Resumo: O texto analisa criticamente a narrativa bíblica do Êxodo, questionando a tradicional interpretação dos eventos no Monte Sinai. Argumenta-se que os fenômenos descritos podem ter origem vulcânica, apoiando-se em evidências geológicas e relatos históricos de terremotos na região. A autoria dos Dez Mandamentos é contestada, sugerindo sua possível origem em leis de povos do Oriente Próximo anteriores a Moisés, com comparações ao Código de Hamurabi. A interpretação tradicional da adoração do bezerro de ouro também é questionada, sugerindo-se que reflete práticas religiosas comuns na época. Finalmente, o texto conclui que a Bíblia, embora histórica, contém elementos de superstição e mitologia, necessitando de uma leitura crítica desprovida de preconceitos.
Palavras-chaves: Êxodo, Monte Sinai, fenômenos vulcânicos, Código de Hamurabi, superstição.
Sumary: The text critically analyzes the biblical narrative of the Exodus, questioning the traditional interpretation of the events at Mount Sinai. It argues that the phenomena described may have had a volcanic origin, based on geological evidence and historical accounts of earthquakes in the region. The authorship of the Ten Commandments is contested, suggesting their possible origin in laws of Near Eastern peoples prior to Moses, with comparisons to the Code of Hammurabi. The traditional interpretation of the worship of the golden calf is also questioned, suggesting that it reflects common religious practices at the time. Finally, the text concludes that the Bible, although historical, contains elements of superstition and mythology, requiring a critical reading devoid of prejudice.
Keywords: Exodus, Mount Sinai, volcanic phenomena, Code of Hammurabi, superstition.
