O espiritismo é também ciência. Kardec lecionou que, se fosse encontrado algo nele contra a ciência, que se seguisse a ciência. Nem Jesus sabia tudo (Mateus 24,36). Cientistas espíritas: W. Crookes, físico inglês, descobridor dos raios catódicos e do tálio; C. Richet, catedrático de medicina da U. de Paris, Prêmio Nobel; O. Lodge, elogiado por C. Jung; C. Flamarion; W. James; H. Bergson; F. Myers; H. Driesch; C. Lombroso; E. Bozzano; W. Barret etc. E não falamos dos brasileiros.
O escritor e filósofo francês, Leon Dénis, disse: “O espiritismo não é a religião do futuro, mas o futuro de toda religião”. E, hoje, vemos espíritas entre protestantes, evangélicos, maçons, teósofos, sufistas, bahaistas, martinistas, judeus, islâmicos, cabalistas, seguidores da Igreja Ortodoxa Oriental, da Igreja Copta, e de todos os adeptos da Umbanda, do Candomblé, da Quimbanda, das tribos índígenas xamanistas, da Legião da Boa Vontade, Seicho-No-Ie, Rosa- Cruz, Igreja Católica Liberal, da Igreja Messiânica etc.
E o Brasil é o País mais católico do mundo, e é também o mais espírita do planeta. No passado, só a mídia do espiritismo defendia-o. Hoje, a mídia oficial também o propaga. As novelas divulgam as idéias espíritas.
E nisso, destaca-se a poderosa Rede Globo. É o espiritismo e a reencarnação na alma do povo. Quando se dizem certas verdades, é como que se pusesse o dedo na ferida de religiosos fundamentalistas. Mas isso não significa ser, necessariamente, inimigo deles. E não tenho broncas contra a Igreja.
Em dezembro de 2006, até participei do programa “Religare” da TV Horizonte, da Rede Catedral, cuja autoridade maior é o Arcebispo Dom Walmor. Sou espírita e defendo um ecumenismo holístico, ou seja, com todas as religiões, e por que não, também, com a Igreja Católica?
