Este texto aborda a questão do monoteísmo dos hebreus, afirmando que, ao contrário do que líderes religiosos ensinaram, os hebreus admitiam e cultuavam vários deuses. Essa prática, no mínimo, poderia ser classificada como henoteísmo ou até politeísmo. A ideia de que os hebreus eram exclusivamente monoteístas é contestada através de passagens bíblicas e pesquisas de exegetas.
Russel Norman Champlin e J. M. Bentes são citados para definir henoteísmo, monoteísmo e politeísmo. A pesquisa se baseia em três passagens bíblicas: Deus ordenando a Abraão sacrificar Isaac (Gênesis 22,1-9), Deus se identificando a Jacó como “Eu sou El” (Gênesis 46,3), e o povo fabricando um bezerro de ouro durante a demora de Moisés no Sinai (Êxodo 32,1-6). Estas passagens levantam dúvidas sobre o suposto monoteísmo hebreu.
O autor destaca que é importante admitir a possibilidade de erros nos textos estudados. Utilizando a Bíblia de Jerusalém como fonte, o estudo busca oferecer uma visão crítica sobre a verdadeira natureza das crenças hebraicas antigas.
Boa leitura!