Emmanuel errou feio!

“De um princípio falso, sem dúvida, podemos deduzir consequências aparentemente lógicas, mas será uma lógica aparente, isto é, sofismas, e não uma lógica irrepreensível, pois deixará sempre uma porta aberta à refutação. A verdadeira lógica é a que satisfaz plenamente à razão; não pode ser contestada.” (ALLAN KARDEC)

Não raras vezes encontramos algumas informações que, além de nos fazer refletir, também “abrem nossos olhos” para ver algo óbvio, que não tínhamos visto antes. O que escreveremos se trata de uma situação dessa, que foi despertada pelo artigo a seguir mencionado.

Em o Portal Saber Espiritismo, deparamo-nos com o artigo “Apocalipse 8 – As quatro primeiras trombetas”, de autoria de Marco Paulo D. Di Spirito, do qual destacamos:

Os movimentos intelectuais que circundaram a virada entre os séculos XII e XIII bem demonstram o surgimento de focos iluminados que desde então já desafiavam o dogmatismo católico. No livro A Caminho da Luz, Emmanuel, com notável conhecimento de causa, informa que a partir do século X muitos auxiliares reencarnaram na tentativa de trazer novas luzes também para a seara religiosa e neste particular o autor espiritual cita o importante mosteiro de Cluny.

Em A Caminho da Luz, a fonte citada, Emmanuel procura traçar a história da civilização à luz do Espiritismo, desta vez o  que nos chamou a atenção foi o seguinte:

[…] A sede do Catolicismo se transformara em vasto mercado de títulos nobiliárquicos de toda a espécie. Até depois do século X, semelhante situação de descalabro moral marchava para a frente, num crescendo espantoso. Os Apóstolos do Divino Mestre, nas claridades do Infinito, deploram semelhantes espetáculos de indigência espiritual e promovem a reencarnação de numerosos auxiliares da tarefa remissora, nas hostes da regra de São Bento. […].

 

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Paulo Neto
É palestrante e articulista da Mídia Escrita Espírita e não Espírita, com vários artigos publicados em um grande número de jornais e revistas, muitos dos quais poderão ser encontrados na Internet e principalmente neste site.
Esta reflexão não necessariamente representa a opinião do GAE, e é de responsabilidade do expositor.

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