O objetivo desta coletânea de artigos é o de estabelecer e informar as devidas diferenças entre o que ensina o Espiritismo (ou Doutrina Espírita) e o espírito Ramatis, tido por muitos como espírito superior (sábio), suposto capaz de trazer contribuições doutrinárias ao Espiritismo.
Como resultado, têm sido erigidos centros que ostentam o nome “espírita” em suas fachadas, mas que veiculam e propagam os “ensinos” de Ramatis, contidos em 13 livros psicografados pelo médium Hercílio Maes, além de algumas outras obras escritas por mais alguns outros médiuns espalhados pelo Brasil, tais como América Paoliello Marques, Wanda Baptista Pereira Jimenez, Maria Margarida Liguori, Wagner Borges, Jan Val Ellam, Norberto Peixoto, Márcio Godinho, Roger Bottini Paranhos, Dalton Roque e Hur-Than de Shidha.
Crendo seus simpatizantes que Ramatis seja um espírito compromissado com a Verdade e, consequentemente, com o Espiritismo, passam esses indivíduos pouco avisados a propagandear suas teorias como se concordantes com a Doutrina fossem, levando à adoção de uma série de práticas nos citados núcleos que nada têm a ver com o Espiritismo, embora acabem sendo interpretadas como sendo uma espécie de última “palavra” em termos doutrinários.
Assim sendo, concentraremos neste espaço tudo o que pesquisamos sobre o assunto até hoje para que sirva de fonte àqueles que desejaram aprofundar-se. Nossa base será o livro de nossa autoria, publicado pela editora EME em 1997, “Ramatis, Sábio ou Pseudo-Sábio?”.
Respostas de 3
Li o livro do Artur Ferreira. Sua crítica às fantasias ramatistas é muito bem erigida, com referências e comparações adequadas à Doutrina Espírita. Vale muito a pena conhecer essa obra. Grato por disponibilizar ela na íntegra em e-book. Creio que é sempre importante se valer da razão nos assuntos da espiritualidade para não desembocar em um fanatismo acrítico.
Gratidão pelo E-book
Que bom que gostou e temos diversos conteúdos no site neste mesmo tema! Confira!