Introdução
Elaborar uma lista de nomes como sendo os vários personagens de determinada pessoa não é coisa tão simples como fazem por aí a respeito de Allan Kardec (1804-1869), onde qualquer pessoa vê que se trata de uma evidente forçação de barra para tê-lo como reencarnado no final do 1º decênio do Século XX como Chico Xavier (1910-2002).
O pesquisador, dedicado e comprometido com a causa espírita, que se aventurar nessa empreitada deverá ter o cuidado, ou melhor, a obrigação moral de estabelecer uma ligação lógica e racional entre os personagens listados, especialmente porque nossas experiências do passado não são simplesmente deletadas. O Espírito “fica com o conhecimento que adquiriu, e não o esquece mais” (1), em razão disso, supomos que o nosso inconsciente é o repositório de tudo quanto aprendemos no passado, que, na vida atual, se manifesta como ideias inatas e/ou tendências instintivas, como bem pontou o Codificador do Espiritismo.