Evocar os mortos (Moisés, Emmanuel e André Luiz X Allan Kardec)

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Por várias vezes já nos deparamos com companheiros do Movimento Espírita sugerindo que não devemos evocar os Espíritos nas reuniões mediúnicas de orientação e ajuda espiritual.

Em que pese a capacidade e o conhecimento de alguns desses companheiros, se nos permitem opinar, diremos que não concordamos com essa posição, tendo em vista que ela é contrária ao que
Allan Kardec (1804-1869) norteia nas obras da Codificação.

Em relação a isso, cada dia mais ficamos na certeza de que, apesar de muitos afirmarem seguir fielmente a Allan Kardec, não o fazem por uma questão muito simples: não conhecem todo o pensamento do Codificador.

Acontece que muitas vezes ficam apegados ou apenas se restringiram apenas a alguns deles, pois não tiveram paciência de estudar todos os que foram publicados.

Percebemos que essa proibição, advogada por alguns espíritas, é, na verdade, como implantar no meio espírita algo comparável à proibição bíblica, exatamente aquilo que os detratores, especialmente os adeptos das correntes religiosas cristãs tradicionais, sempre usam para combater o Espiritismo.

Grande parte, deles se apoiam na proibição de evocar os mortos feita por Moisés, quando esse líder alertava aos hebreus para que não utilizassem das práticas adivinhatórias do povo cananeu.

Vamos analisar tudo isso, acrescentando também a opinião de Emmanuel e de André Luiz, sempre lembrada por aqueles espíritas que não concordam com as evocações de Espíritos.

O grifo em negrito é nosso, caso ocorra de não ser, nós avisaremos.

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Paulo Neto
É palestrante e articulista da Mídia Escrita Espírita e não Espírita, com vários artigos publicados em um grande número de jornais e revistas, muitos dos quais poderão ser encontrados na Internet e principalmente neste site.
Esta reflexão não necessariamente representa a opinião do GAE, e é de responsabilidade do expositor.

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