Pela história, sabemos que eram comuns os estupros entre os nossos ancestrais. E quem de nós que existe hoje como espíritos imortais reencarnados poderia dizer que da sua genealogia não constam alguns estupradores? Ninguém. De fato, todos temos sangue de estupradores correndo em nossas veias. Aliás, geralmente, nem casamento havia entre os nossos ancestrais, a não ser bem depois do início da era do Homo Sapiens, ou seja, mais ou menos, há uns 15.000 anos. E era um casamento muito informal, não passando de uma simples informação dos pais dos cônjuges perante estes e os componentes das respectivas tribos.
Pois bem, se é certo que somos descendentes de estupradores, por que, então, tanto preconceito contra um embrião ou feto oriundo de um estupro, tomando-se, por isso, a decisão absurda do seu aborto, que nada mais é do que o assassinato de uma criança inocente e totalmente ainda indefesa, somente porque ela ainda está no ventre materno? E há uma séria agravante para a mãe abortista: ela fica com graves problemas psíquicos, para o resto de sua vida, inclusive com a possibilidade de o próprio espírito do feto abortado persegui-la por uma longa obsessão com ódio mortal, por causa do seu assassinato pelo aborto, obsessão essa que poderá se prolongar até por futuras reencarnações. Um grande erro de mulheres abortivas é pensar que, na confissão auricular, tendo contado ao padre os abortos cometidos, está tudo bem. Mas Jesus disse: “Ninguém deixará de pagar tudo até o último centavo…”
Sou contra a pena de morte, mas nesses casos de gravidez por estupro, não seria mais lógica a pena de morte do criminoso estuprador? E por que não deixar a criança de um estupro nascer e doá-la para um casal que quer tanto adotar crianças? Um detalhe: segundo as estatísticas, até 85 % das mulheres grávidas por estupros tendem, de imediato, conservar a gravidez. Trata-se do instinto maternal comum a todos os seres biológicos maternos que, até por instinto, são contrários ao aborto…
A lei civil nem sempre coincide com a lei moral e vice-versa. Recentemente, um presidente da Caixa perdeu seu cargo por transgressão da lei moral. O aborto, com exceção de quando a gravidez traz risco de morte para a mãe, é contra a lei moral divina do projeto da procriação humana. Acatemos, pois, a orientação da Igreja, da doutrina espírita, da maioria das igrejas protestantes, evangélicas e, praticamente, de quase todos os espiritualistas sinceros e sensatos do mundo acima mencionada.
E, concluindo essa coluna, dizemos, com exceção dos casos mencionados acima, abaixo tudo e todos os envolvidos com abortos: médicos, hospitais, juízes, promotores, procuradores de justiça e candidatos a cargos políticos nas eleições, pois, realmente, pela lei moral, são todos criminosos…