A bem da verdade no título não deveria constar a expressão “na visão espírita”, pois não temos nenhuma procuração para falar em nome da Doutrina Espírita. Foi colocada apenas para despertar o interesse do público em ler esse artigo. Em razão disso, pedimos a você, caro leitor, que a entenda como “na visão de um espírita”, trata-se, portanto, da opinião pessoal de um adepto do Espiritismo.
Ainda nos dias de hoje este tema gera muita polêmica em nosso meio, surgindo naturais divergências de opiniões, quando esse assunto entra na pauta das discussões de nós, os espíritas. Intransigência, intolerância e falta de compreensão é o que se vê quase como regra geral, pois a maioria de nós ainda não conseguiu vislumbrar que existe o outro lado da moeda.
Entendemos que falta a muitos de nós a capacidade de ver essas pessoas como irmãos em doloroso estágio evolutivo. Não percebemos que o sofrimento deles, quando há, é tanto que, em alguns casos, tiram-lhes a vontade de viver. Quantos, propositadamente, não abandonaram a vestimenta carnal, como fuga ao insuportável preconceito de que sofrem? E os que se isolam, entre as quatro paredes do seu lar, para evitar o contato com a sociedade que os repelem como se estivesse diante de uma doença altamente contagiosa da qual devem fugir para bem longe.