Resumo: O texto argumenta contra a interpretação literal do conceito de “inferno eterno” na Bíblia, afirmando que os castigos divinos descritos nas escrituras se referem a consequências terrestres e não a um sofrimento pós-morte. Ele analisa passagens bíblicas, destacando a inconsistência de algumas penas com a ideia de um Deus misericordioso, e sugere que a interpretação moderna do inferno foi influenciada por culturas posteriores, como o Zoroastrismo. O autor contrapõe a visão tradicional com a ideia de um purgatório, um período de purificação, e critica o uso da ameaça do inferno como forma de controle religioso. Finalmente, ele destaca a variedade de traduções bíblicas e suas implicações na interpretação de conceitos-chave.
Palavras-chaves: inferno eterno, consequências terrestres, Zoroastrismo, purgatório, controle religioso.
Sumary: The text argues against the literal interpretation of the concept of “eternal hell” in the Bible, stating that the divine punishments described in the scriptures refer to earthly consequences and not to post-mortem suffering. It analyzes biblical passages, highlighting the inconsistency of some punishments with the idea of a merciful God, and suggests that the modern interpretation of hell has been influenced by later cultures, such as Zoroastrianism. The author contrasts the traditional view with the idea of purgatory, a period of purification, and criticizes the use of the threat of hell as a form of religious control. Finally, he highlights the variety of biblical translations and their implications for the interpretation of key concepts.
Keywords: eternal hell, earthly consequences, Zoroastrianism, purgatory, religious control.