A resposta à questão proposta em nosso título dependerá, fundamentalmente, daquilo em que a pessoa acredita. Assim se ela for favorável à reencarnação dirá que sim; caso contrário, o não será a resposta que se ouvirá.
Mas aí surge um ponto que não pode ser menosprezado: o que se acreditava na época, em que Jesus viveu, não vale nada? Será que a maneira como hoje vemos as coisas é que vai ditar o que responderemos a esse quesito? Bom, julgamos que os registros históricos não podem ser preteridos à conveniência de ninguém, muito menos continuar subjugados ao dogmatismo dos líderes religiosos, mais interessados em manter um certo estado de coisa, no qual firmam o seu entendimento, do que passar a realidade dos fatos.
Então, o que devemos buscar são esses registros históricos. Primeiramente, recorreremos ao historiador hebreu Flávio Josefo, que viveu de 37 a 103, ou seja, bem próximo aos acontecimentos relacionados à vida de Jesus. Em “Antiguidades Judaicas”, constante na I Parte da obra História dos Hebreus, Josefo diz que os fariseus acreditavam que as pessoas boas voltariam a viver num outro corpo, ainda que isso fosse restrito somente aos profetas.