Resumo: O artigo examina a interpretação da frase de Jesus em Mateus 5:17-18 sobre cumprir a lei e os profetas, argumentando que ela não se refere à aprovação de todo o Antigo Testamento. O autor sustenta que Jesus apenas endossou os Dez Mandamentos como lei divina, rejeitando outras partes da lei mosaica como legislação temporal e cultural. A análise cita passagens bíblicas onde Jesus contradiz práticas do Antigo Testamento, além de recorrer a Allan Kardec e outros estudiosos para reforçar a ideia de que apenas os Dez Mandamentos possuem origem divina. O texto conclui que a interpretação tradicional da frase de Mateus está equivocada, equívoco que obscurece a verdadeira intenção de Jesus.
Palavras-chaves: Mateus 5:17-18, Dez Mandamentos, lei mosaica, Allan Kardec, interpretação tradicional.
Abstract: This article examines the interpretation of Jesus’ statement in Matthew 5:17-18 about keeping the law and the prophets, arguing that it does not refer to the approval of the entire Old Testament. The author argues that Jesus only endorsed the Ten Commandments as divine law, rejecting other parts of the Mosaic law as temporal and cultural legislation. The analysis cites biblical passages where Jesus contradicts Old Testament practices, in addition to resorting to Allan Kardec and other scholars to reinforce the idea that only the Ten Commandments have divine origin. The text concludes that the traditional interpretation of Matthew’s statement is mistaken, a mistake that obscures Jesus’ true intention.
Keywords: Matthew 5:17-18, Ten Commandments, Mosaic law, Allan Kardec, traditional interpretation.
