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Jonas e a baleia

Quanto mais estudamos a Bíblia, mais nos convencemos que ela não é mesmo a palavra de Deus, muito embora possa ter uma coisa ou outra que realmente seja. Partimos do pressuposto de que para um ensinamento ter como origem a divindade ele não poderá ser ambíguo de forma a levar as pessoas a não se entenderem sobre o seu sentido. Espinosa, célebre filósofo do século XVII, muito lucidamente, disse que se a Bíblia fosse um livro de grandes mistérios ela só seria entendida pelos eruditos, ficando sem entendê-la a massa de fiéis; assim, precisaríamos de uma academia de sábios para decifrá-la para nós outros.

É muito interessante, conforme iremos ver mais à frente, como se instala uma verdadeira balbúrdia, quando buscamos a opinião de vários autores sobre determinada passagem bíblica, inclusive, umas contradizendo as outras; é um verdadeiro caos.

Veremos, neste estudo, a história de uma pessoa que foi engolida por uma baleia (ou peixe grande?) que, depois de três dias, foi regurgitada na praia. Isso nos parece ser ocorrência única, pois não nos lembramos de ter ouvido falar de outro caso igual.

 

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Paulo Neto
É palestrante e articulista da Mídia Escrita Espírita e não Espírita, com vários artigos publicados em um grande número de jornais e revistas, muitos dos quais poderão ser encontrados na Internet e principalmente neste site.
Esta reflexão não necessariamente representa a opinião do GAE, e é de responsabilidade do expositor.

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