Resumo: O ensaio analisa acusações de racismo contra Allan Kardec e o Espiritismo, examinando trechos de suas obras que foram interpretados como racistas. Os autores argumentam que tais interpretações são equivocadas, diferenciando entre a crença em diferenças raciais (que o Espiritismo não nega totalmente) e a prática do racismo (que o Espiritismo condena). Eles sustentam que as diferenças raciais apontadas por Kardec são temporárias e superáveis pela evolução espiritual, contrastando com a visão determinista do racismo. A discussão explora a complexa interação entre fatores biológicos, espirituais e sociais na formação das características humanas, enfatizando a importância da moralidade e da educação na superação das desigualdades. Finalmente, o ensaio discute a “Teoria da Beleza” de Kardec, propondo uma definição de beleza baseada em atributos morais e intelectuais, e não apenas físicos.
Palavras-chave: racismo, interpretações equivocadas, evolução espiritual, moralidade, Teoria da Beleza.
Abstract: The essay analyzes accusations of racism against Allan Kardec and Spiritism, examining excerpts from his works that have been interpreted as racist. The authors argue that such interpretations are mistaken, differentiating between the belief in racial differences (which Spiritism does not completely deny) and the practice of racism (which Spiritism condemns). They maintain that the racial differences pointed out by Kardec are temporary and can be overcome by spiritual evolution, contrasting with the deterministic view of racism. The discussion explores the complex interaction between biological, spiritual and social factors in the formation of human characteristics, emphasizing the importance of morality and education in overcoming inequalities. Finally, the essay discusses Kardec’s “Theory of Beauty”, proposing a definition of beauty based on moral and intellectual attributes, and not just physical ones.
Keywords: racism, misinterpretations, spiritual evolution, morality, Theory of Beauty.