Kardec e os Espíritos Superiores eram racistas!?

A primeira versão publicada deste trabalho provocou algumas violentas reações negativas (por nós já esperadas, aliás) num determinado ambiente cético. Até entendemos, em parte, o motivo da violência das reações, por causa do último argumento, considerado por eles infalível e irrefutável, de crítica moral à Doutrina Espírita e aos espíritas de um modo geral, que agora escapa por entre os dedos. Com a perda do argumento “perfeito” de que o Espiritismo ou Kardec fossem racistas e imorais, o que sobrou então para condenar moralmente a doutrina? Nada! E eles vão precisar voltar a se restringirem ao velho jargão (insustentável do ponto de vista racional) de que “o Espiritismo não seria cientificamente provado e blá blá blá…”. Ou então, claro, persistirem no ridículo de continuar usando um argumento já refutado. Portanto, embora não justificável, é perfeitamente compreensível a violência dos ataques.

Mas, de qualquer forma, decidimos inserir essa introdução no início, que mais não é do que um resumo das conclusões que vamos abaixo desenvolver, para que as pessoas tenham, desde já, uma ideia prévia sobre em que sentido o tema será tratado e a que consequências nos conduzirá, pois algumas pessoas têm criticado o artigo sem lê-lo até o final. A seriedade do tema não permite que ele seja abordado pela metade e com meias palavras e isso invariavelmente nos levou a produzir um artigo um pouco longo, que algumas pessoas, especialmente as que não têm interesse em se instruir, mas apenas garimparem aqui ou ali argumentos ou frases soltas e fora de contexto para atacarem a Doutrina Espírita, não têm tido “paciência” de ler até o final, onde a maioria das objeções ou mesmo acusações que nos fizeram foram devidamente respondidas.

Por Rafael Gasparini Moreira

 

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