Resumo: O texto discute a teoria “super-psi” na parapsicologia, que busca explicar fenômenos mediúnicos através de habilidades mentais excepcionais em indivíduos vivos, em contraste com a interpretação espiritualista da sobrevivência da morte. O autor argumenta que a interpretação da sobrevivência, na verdade, depende tanto de “psi” quanto a teoria super-psi, enfraquecendo sua crítica a esta última. No entanto, o texto ressalta diferenças entre a interpretação da sobrevivência e o Espiritismo kardequiano, além de apontar que a teoria super-psi apresenta limitações ao tentar explicar fenômenos como experiências de quase-morte e lembranças de vidas passadas, para os quais a hipótese da sobrevivência oferece uma explicação mais abrangente. A simplicidade da explicação da sobrevivência, comparada à complexidade da teoria super-psi, é destacada como um ponto favorável à primeira.
Palavras-chaves: teoria super-psi, parapsicologia, habilidades mentais, sobrevivência da morte, experiências de quase-morte, lembranças de vidas passadas
Abstract: The text discusses the “super-psi” theory in parapsychology, which seeks to explain mediumistic phenomena through exceptional mental abilities in living individuals, in contrast to the spiritualist interpretation of survival after death. The author argues that the survival interpretation, in fact, depends as much on “psi” as the super-psi theory, weakening his criticism of the latter. However, the text highlights differences between the survival interpretation and Kardecian Spiritism, in addition to pointing out that the super-psi theory has limitations when trying to explain phenomena such as near-death experiences and memories of past lives, for which the survival hypothesis offers a more comprehensive explanation. The simplicity of the survival explanation, compared to the complexity of the super-psi theory, is highlighted as a point in favor of the former.
Keywords: super-psi theory, parapsychology, mental abilities, survival after death, near-death experiences, memories of past lives
