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Mediunidade: a importância nas religiões

Primeiramente, queremos dizer aos céticos sobre a mediunidade que não se trata mais de uma questão de crença, mas de conhecimento. O apóstolo Paulo ensina que, das três virtudes teologais Fé, Esperança e Caridade, somente a Caridade ou a prática do amor permanecerá para sempre (1 Coríntios 13: 13), pois, mesmo depois da morte do corpo, o espírito pode continuar amando a Deus e ao próximo, já que é imortal.

Há teólogos que dizem que as citadas três virtudes são teologais, porque procedem da graça dada por Deus. Mas por Deus não fazer exceção de pessoas, as virtudes teologais são dadas para todos e em abundância. Porém, elas somente existem em nós, se as quisermos praticar de acordo com nossa vontade ou livre-arbítrio, o que quer dizer que elas são também humanas. E, por oportuno, lembramos que elas não são impostas a nós, mas somente expostas, pois Deus respeita rigorosamente o nosso já citado livre-arbítrio.

Mas vamos ao assunto principal do título desta coluna que fala sobre a mediunidade. Ela é um dom com o qual nascemos, embora a sua manifestação em nós, às vezes, possa demorar, inclusive, às vezes, só na hora da morte, como o demonstra a vasta literatura mundial sobre esse assunto, sendo um exemplo dele a conversa frequente entre os moribundos e pessoas seus parentes e amigos já desencarnados que se aproximam dos agonizantes para ajudá-los na passagem do nosso mundo da dimensão material para o da imaterial ou espiritual.

E sobre a mediunidade, aqui queremos lembrar o que disse o saudoso pastor presbiteriano, Neemias Marien, um dos maiores conhecedores de Bíblia do mundo: “A Bíblia é um manual de psicografia do princípio ao fim”, o que quer dizer que os autores bíblicos eram médiuns. Aliás, profeta na Bíblia significa médium…E a psicografia é um fenômeno mediúnico dos mais comuns e mais conhecidos.

Vejamos agora alguns exemplos de renomados médiuns de fama mundial. Chico Xavier, médium de efeitos inteligentes, que somente tinha o estudo dos antigos grupos escolares, psicografou cerca de 500 livros de grandes conteúdos científicos, filosóficos, bíblicos e teológicos, sobre os quais se debruçam grandes sábios das diversas áreas, buscando importantes conhecimentos de sábios espíritos já desencarnados que escreveram através da mediunidade psicográfica de Chico Xavier.

Outro médium muito importante brasileiro é Divaldo Pereira Franco. Quase tudo que dissemos de Chico Xavier vale também para ele que tem cerca de 400 livros psicografados e com grande conteúdo de psicologia profunda. Ambos Chico Xavier e Divaldo Franco têm livros traduzidos para várias línguas.

A ignorância das religiões do passado e de ainda hoje sobre a mediunidade tem causado grandes males e até tragédias à humanidade.

Artigo publicado no jornal O Tempo em 19/09/2022
PS: “A Mediunidade e seus Mecanismos – Um Estudo Aprofundado” de Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira (paulotrully@gmail.com). Prefácio de Paulo Neto.
Para quem quiser acompanhar a discussão da coluna no jornal O Tempo. (CLIQUE AQUI)

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José R. Chaves
Escritor, professor de português, jornalista, biblista, teósofo, pesquisador de parapsicologia e do Espiritismo. Tradutor de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Kardec. E autor dos livros, entre outros, “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência” e “A Face Oculta das Religiões”, ambos lançados também em inglês nos Estados Unidos.