Para entender a mediunidade, é essencial compreender o termo “faculdade”. Hermínio Corrêa de Miranda, em “Diversidade dos Carismas: Teoria e Prática da Mediunidade”, define mediunidade como a sensibilidade do médium, uma faculdade humana que precisa ser disciplinada sem ser deformada, respeitando a personalidade do médium.
De acordo com o Michaelis e o Dicionário de Filosofia, “faculdade” refere-se a um poder inato da alma, como a sensibilidade ou a inteligência. Logo, a mediunidade é uma capacidade comum a todos os seres humanos.
Allan Kardec, em “Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas” e “O Livro dos Médiuns”, define médium como uma pessoa capaz de receber e transmitir comunicações dos Espíritos, uma habilidade que depende de uma disposição orgânica especial. Mediunidade é a capacidade de sentir a influência dos Espíritos, sendo uma faculdade humana que pode ser ostensiva (ampla) ou latente (restrita).
Portanto, mediunidade é a habilidade de uma pessoa, designada médium, de sentir a influência dos Espíritos. Estar “sob a influência dos Espíritos” significa exercer ou praticar a mediunidade. Essas definições mostram que mediunidade é uma expressão da sensibilidade e uma faculdade inerente ao ser humano.
Boa leitura!