Esse assunto é recorrente, pois sempre estão usando a proibição de evocar os mortos feita por Moisés, quando alertava aos hebreus para que não se utilizassem das práticas divinatórias do povo cananeu. Calculando que essa recomendação tenha sido dada por volta de 1.800 a.C., temos então, decorridos cerca de 3.800 anos; e, mesmo assim, vemos a insistência de alguns líderes religiosos, especialmente, os fanáticos sectários, dizendo que ainda temos que cumprir essas antiquíssimas orientações, que, por lógica, deveriam restringir-se ao contexto de sua época, jamais aplicáveis aos tempos modernos. Aliás, sempre nos argumentam que nunca deveremos deixar de fora o lado contextual das narrativas bíblicas.
O grande problema dos teólogos é que não fazem a mínima questão de orientar corretamente seus fiéis, especialmente, se com isso ocorrer uma relativa perda de poder sobre estes. E estes, por seguirem cegamente aqueles, não se dão conta de que, na verdade, estão sendo enganados, uma vez que, em sua grande maioria, só leem textos com o “aprovo” do guia que diz conduzi-lo ao redil de Cristo.