“[…] os Espíritos superiores querem que o nosso julgamento se aperfeiçoe em discernir o verdadeiro do falso, o que é racional daquilo que é ilógico.” (ALLAN KARDEC)
“Não nos pomos em evidência sem nos expormos aos dardos dos que não pensam como nós.” (ALLAN KARDEC)
Allan Kardec (1804-1869) na Revista Espírita 1867, mês de abril deixou bem claro que (1):
[…] O Espiritismo não disse ainda a sua última palavra, muito longe disto, não mais sobre as coisas físicas do que sobre as coisas espirituais. Muitas das descobertas serão o fruto de observações ulteriores. O Espiritismo não fez, de alguma sorte, até o presente, senão colocar os primeiros degraus de uma ciência cuja importância é desconhecida. Com a ajuda do que já descobriu, ele abre àqueles que virão depois de nós o caminho das investigações numa ordem especial de ideias. Não procede senão por observações e deduções. Se um fato é constatado, se diz que ele deve ter uma causa, e que esta causa não pode ser senão natural, e então ele a procura. Na falta de uma demonstração categórica, pode dar uma hipótese, mas até a confirmação, não a dá senão como hipótese, e não como verdade absoluta. […]. (2) (grifo nosso)
Julgamos importante ressaltar o trecho no qual se diz “ele abre àqueles que virão depois de nós o caminho das investigações”. A nosso sentir, nele fica explicita a ideia de que posteriormente o Espiritismo receberia novas “revelações”.