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No Espiritismo, pode-se questionar textos bíblicos?

Introdução

Vimos na página do Facebook do escritor Liszt Rangel, pesquisador de civilizações antigas, com especial dedicação à pesquisa a cerca do Jesus histórico e do Cristianismo Primitivo (1), a seguinte postagem:

Ontem, 18/04/19, recebi uma mensagem pelo WhatsApp me proibindo de falar em uma Instituição Espírita em Araruama, RJ. Alegaram que os estudos que faço sobre Jesus e meus textos onde crítico alguns pensamentos de certos espíritos famosos não são aceitos por algumas pessoas dentro daquela Instituição. (2)

Incrível que ainda exista no Movimento Espírita brasileiro pessoas que em vez de serem “kardecistas raiz”, se põem a idolatrar certos Espíritos e alguns médiuns – emmanuelistas, andreluizistas, humbertocampistas, chiquistas, divaldistas, etc –, de tal forma a espantar a quem tem “o bom senso e a lógica” como parâmetros de avaliação das coisas. Em razão disso, jamais admitem o questionamento do que eles falam, tratam-nos como se fossem portadores da verdade absoluta, sendo, por isso, irrepreensíveis em qualquer coisa que dizem.

 

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Paulo Neto
É palestrante e articulista da Mídia Escrita Espírita e não Espírita, com vários artigos publicados em um grande número de jornais e revistas, muitos dos quais poderão ser encontrados na Internet e principalmente neste site.
Esta reflexão não necessariamente representa a opinião do GAE, e é de responsabilidade do expositor.

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