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Novo tipo de ataque: espírita não é cristão

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Praticar a caridade, a vivência do amor ensinado pelo Mestre

O espiritismo ou o contato com os espíritos sempre existiu, desde antes mesmo do homem pré-histórico. Mas ele se concretizou mesmo foi com a espiritologia de Kardec, com as obras espíritas científicas e filosóficas dele próprio baseadas no ensino dos espíritos da Codificação Espírita.

E o espiritismo sempre teve um grande número de adeptos sábios, inclusive de padres, pastores, bispos, arcebispos, cardeais e até de papas, principalmente como defensores da reencarnação, embora a maioria deles evite falar nisso em público, a fim de evitar problemas com suas igrejas.

A necessária mediunidade para o contato com os espíritos, também, sempre existiu, mas com muita ignorância. Por isso, Moisés a proibiu (Deuteronômio 18). E ele proíbe o contato com os “espíritos dos mortos”, demonstrando que os “demônios” tão confundidos (“daimones”) são mesmo os “espíritos dos mortos”…

Ele mesmo recebia espíritos iluminados, os quais, na Bíblia, são chamados de anjos (enviados) e, como se sabe, os anjos são espíritos humanos já velhos e, pois, bem evoluídos. Por isso, eles trabalham no projeto de Deus. E muitos deles são santos canonizados pela Igreja, uma vez que tiveram reencarnações de verdadeiros e exemplares cristãos.

E o apóstolo João nos ensina como se deve praticar o contato com os espíritos, recomendando-nos que, primeiramente, devemos examiná-los para sabermos se são bons (Primeira Carta de João 4: 1), quando, então, se forem bons, podemos dar crédito ao que eles falam por meio de quem é profeta (médium). Assim, João nos recomenda realmente como deve ser a prática do espiritismo.

E vejamos exemplos bíblicos confirmando isso. “Ó Deus, ó Pai da Glória, enviai-nos um espírito de sabedoria” (Efésios 1: 17). “Se alguém pedir a seu pai terreno um peixe, ele que não é bom pai, não lhe dará uma serpente. E quanto mais o vosso Pai celestial, que é bom, ao pedirdes-lhe um espírito, Ele lhe dará um espírito bom!” (São Lucas 11: 11 e 13).

Os adversários da doutrina espírita, já sabendo que os demônios (“daimones”, em grego) são os espíritos dos mortos, agora estão apelando para outro tipo de ataque aos espíritas dizendo que eles não são cristãos. É verdade que o cristianismo diz que o cristão tem que ser batizado. Mas, se na sua vida tal cristão batizado não segue o Evangelho, seu batismo pouco vale… E o espiritismo não condena ninguém que quiser ou não quiser ser batizado…

E sem querer fazer sectarismo, é por demais sabido que os espíritas são os que mais seguem o Evangelho, pois procuram praticar a caridade, que é a vivência do amor ensinado pelo excelso Mestre. Ademais, os líderes espíritas não vivem da sua religião, mas para a sua religião…

Artigo publicado no jornal O Tempo dia 13/09/2021
**2ª edição do “Novo Testamento Completo”, revisada e ampliada nos comentários e na introdução, com artigos especiais desta coluna em O TEMPO, Editora Chico Xavier. (31)3635-2585 – Cássia e Cleia. contato@editorachicoxavier.com.br

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José R. Chaves
Escritor, professor de português, jornalista, biblista, teósofo, pesquisador de parapsicologia e do Espiritismo. Tradutor de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Kardec. E autor dos livros, entre outros, “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência” e “A Face Oculta das Religiões”, ambos lançados também em inglês nos Estados Unidos.
Esta reflexão não necessariamente representa a opinião do GAE, e é de responsabilidade do expositor.

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