O ectoplasma foi descoberto por prêmio Nobel

O ectoplasma, ou fluido vital, ou ainda corpo etéreo, foi descoberto pelo médico e químico francês Charles Richet, prêmio Nobel de Medicina de 1913. Ele foi também fundador da Sociedade Metapsíquica de Londres e descobridor da anafilaxia e outras doenças. É chamado de “apóstolo da ciência e do espiritismo”.

O ectoplasma é muito importante nos meios espiritualistas, principalmente espíritas, pois ele é indispensável para que ocorram as aparições de espíritos e as suas materializações, as quais não são somente vistas, mas também palpáveis, como aconteceu com as de Jesus. Trata-se de matéria muito sutil, mas que tem peso, pois, ao sair dos médiuns, o ectoplasma é atraído pela gravidade, caindo no chão.

Parece uma fumaça, pois é branco, o que lembra a espécie de fumaça que saía da Arca da Aliança dos judeus do Velho Testamento e da verdadeira sessão espírita da Transfiguração, no Novo Testamento, em que apareceram para Jesus e os apóstolos médiuns especiais e que eram sempre convidados por Jesus para seus feitos: Pedro, Tiago e João. A Jesus e a estes três apóstolos apareceram os espíritos de Moisés e Elias, que tinham morrido já havia séculos. E, inclusive, Jesus até conversou com esses dois espíritos.

Charles Richet e William Croques (também prêmio Nobel de 1919) e seus demais colegas de estudo do ectoplasma, já de início, descobriram que ele tinha algumas células sem núcleo. E descobriram também que ele é úmido, frio e que parece com uma teia de aranha. E reforçamos o que já dissemos, o ectoplasma é usado pelos espíritos se manifestarem, principalmente quando eles são materializados e palpáveis. Entre outros exemplos bíblicos de espíritos de mortos que se manifestaram materializados, temos o de Jesus, que disse para Tomé: “Ponha sua mão em meus ferimentos e veja que sou eu mesmo e não um espírito (fantasma) qualquer”.

Porém, sempre houve e haverá cientistas e filósofos materialistas. Mas eles são como exceções de uma regra geral. Seus argumentos são fracos ou pouco convincentes, além de serem subjetivos e não objetivos e coletivos. E seu materialismo é como se fosse sua religião. Tudo no Universo é bipolar: dia e noite, macho e fêmea e até a matéria, que é energia condensada, tem a sua contraparte: a antimatéria. E os materialistas vivem sempre tentando criar argumentos contra qualquer novidade pelos cientistas espiritualistas.

Só que, como já dissemos, seus argumentos são fracos e pouco convincentes e são como exceções de uma regra… Ainda bem que, geralmente, não são fanáticos. E há uma frase latina assim: “Non est mens sana qui negat esse Deum” (Não é de mente sã quem nega Deus). Esquecemo-los, pois, e fiquemos com os grandes cientistas espiritualistas até de prêmio Nobel e conhecedores do ectoplasma…

Artigo publicado no jornal O Tempo em 25/07/2022
PS: “Apocalipse de João à Luz da Verdade”, de Oswaldo José de Faria, Ed. Chico Xavier, (31) 3635-2585. contato@editorachicoxavier.com.br
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José R. Chaves
Escritor, professor de português, jornalista, biblista, teósofo, pesquisador de parapsicologia e do Espiritismo. Tradutor de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Kardec. E autor dos livros, entre outros, “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência” e “A Face Oculta das Religiões”, ambos lançados também em inglês nos Estados Unidos.