O Espiritismo e as incoerências de um pastor

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Esta resposta é dedicada ao livro “Espiritismo Kardecista e suas Incoerências” do Pr. Joel Santana e será traçada no estilo clássico daquele que costumamos responder às críticas levantadas contra a Doutrina Espírita, onde sempre citaremos a fonte dos argumentos do pastor e nossos comentários em seguida. Queremos ainda corrigir ao pastor que logo de início, modificamos o seu sumário, concernente as palavras ditas como kardecismo para espiritismo, pois não existe o adjetivo dado pelo pastor a Doutrina Espírita, senão ao que conhecemos que é Espiritismo. Percebemos que o estimado pastor está desinformado quanto a esse importante detalhe, com todo o respeito às demais crenças espiritualistas, mas que fique bem claro que é, realmente, o Espiritismo. Outro ponto em corrigenda, é o capítulo IX que tratar de Samuel, Saul e a médium, sendo este último adjetivo bem pejorativo a mediunidade e seu estudo no seio da Doutrina Espírita, com a espúria intenção em denegrir o Espiritismo o comparando com a necromancia, fato este que é constante nos originais hebraicos de nossa biblioteca, cabendo ao evento registrado em I Sm 28 o real significado da participação da pitonisa de En-Dor, que entraremos em maiores detalhes no referido capítulo.

A obra em si, é proposta pelo pastor com todo o respeito, que ele julga ter, à Doutrina Espírita nos seguintes termos que “este livro não tem por objetivo afrontar ou ridicularizá-los” e ridicularizar a quem? A nós Espíritas, mesmo que ele “desdenhe o Kardecismo”, propõe que “Não quero condenar o Kardecismo ou qualquer outra religião” em consonância e justificação à sua posição, até se arvora em citar a Constituição Federal que assegura o direito à liberdade de crença, mas nos atemos a lembrá-lo, como prescrevem o artigo 19, inciso I, e o artigo 150, inciso VI, já que não age de acordo com sua proposta inicial, em seus termos, inflige nossa Constituição quanto denigre o Espiritismo, dizendo fazer “singela obra para arrancar do kardecismo pessoas bondosas e sinceras que, por não saberem que o Novo Testamento veio para ficar (2 Co 3.11; Hb 13.20) abraçaram a farsa chamada “Terceira Revelação”, isto é, o Kardecismo”, dizendo que é “o amor cristão, pelo qual sou constrangido”, mas o que mais nos impressiona e que nos constrangem em sua obra, é essa sua atitude, e o que mais nos chama a nossa atenção é que ele  diz respeitar as outras crenças, mas em seu blog tem críticas a todas as religiões de que temos conhecimento em nosso país, tais como suas outras obras:

Análise Bíblica do Catolicismo Romano, Testemunhas de Jeová: Que Religião é Essa?, “Igreja” Adventista do Sétimo Dia: Que Seita é Essa?, “Virgem” Maria é Uma Deusa?, Transfusão de Sangue Não é Pecado, Testemunhas de Jeová e o Inferno, Testemunhas de Jeová e as Castas de Salvos, Análise da “Cristologia” dos Testemunhas-de-Jeová, Maçonaria: É ou Não é Uma Religião?, “Igreja” Messiânica: Que Religião é Essa?, Os Passos da Salvação (panfleto evangelístico), Que “Igreja” é Essa? (panfleto evangelístico para católicos), Sermão Imaginário de Um Padre Fictício (panfleto evangelístico para católicos), “Maria, Mãe de Jesus – Mulher Hiper Abençoada”.

O autor ainda tem formação como professor de Teologia Sistemática, História Eclesiástica e Heresiologia em diversos Seminários Teológicos no Rio de Janeiro/RJ que não aumentam suas bases para criticar a Doutrina Espírita, já que não é desta agremiação e nem mesmo pesquisou a fundo o Espiritismo, ao qual demonstraremos. Enfim, já concluímos, de antemão, que o pastor sugere ao leitor ter um certo respeito a Doutrina Espírita, mas a sua real intenção é a de demover os Espíritas de suas convicções e levá-los a fileiras evangélicas.

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Thiago Ferrari
É Articulista do GAE desde 2005. É Técnico em Mecânica, Engenheiro Mecânico, MBA em Gestão de Projetos PMI - PMBoK e Bacharel em Teologia. Atua no setor de energia desde 2002. Nascido em lar espírita desde Abril/1978. Voltou ao Movimento Espírita em 2004, devido a uma breve passagem pelo movimento evangélico desde 1998 a 2003.
Esta reflexão não necessariamente representa a opinião do GAE, e é de responsabilidade do expositor.

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