O dogma o juízo final é aceito de forma automática nas sociedades ocidentais. Isso torna os membros destas sociedades extremamente suscetíveis ao proselitismo de profetas apocalípticos, que conquistam fiéis com as mais antigas, e ainda eficientes, técnicas de terrorismo moral, aquelas que se apoiam no mito do castigo eterno.
Quando os textos sagrados judaico-cristãos referem-se ao Juízo Final não deixam clara toda a sistemática envolvida no complexo processo judicial em questão. As interpretações convencionais propõem um julgamento coletivo e simultâneo no final dos tempos, só assim o argumento do medo é eficiente.