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O problema da Salvação pela Graça

Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará. (Gl 6:7)

Certo dia, assistíamos ao filme O Auto da Compadecida, com os talentosos Matheus Nachtergaele, Selton Mello e outros, e nos deparamos com o seguinte diálogo de um Bispo com um cangaceiro, que estava prestes a assassiná-lo, juntamente com um padre:

Cangaceiro: – Eu queria que antes de atirar o senhor me perdoasse os meus pecados, vixe?
Bispo: – Mas para perdoar, antes você tem que se arrepender e desistir de nos matar.
Cangaceiro (com sarcasmo): – Me arrependo depois…

Esse diálogo nos sugere algumas reflexões: O que dava tanta certeza ao cangaceiro que, após matar pessoas, seria impunemente perdoado? O que o fazia ter a certeza que poderia adiar impunemente o seu arrependimento para depois dos assassinatos? A resposta encontra-se em uma teologia pregada pelas Igrejas ditas Cristãs há séculos, conhecida como Salvação pela Graça.

 

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Colaborador GAE
Colaboradores e parceiros do GAE. Nossos colunistas têm compromisso com a verdade e procuram sempre embasar e comprovar seus argumentos.
Esta reflexão não necessariamente representa a opinião do GAE, e é de responsabilidade do expositor.

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