A fé, portanto, concede a cada um a máxima liberdade de filosofar, de tal modo que se pode, sem cometer nenhum crime, pensar o que se quiser sobre todas as coisas. (ESPINOSA).
Eles dizem que conhecem a Deus, mas negam isso com os próprios atos, pois são cheios de ódio, desobedientes e incapazes de fazer qualquer boa obra. (Tito 1,16)
Introdução
Temos percebido, ao longo do tempo, que certas pessoas, querendo se manter no poder ou no domínio de outras, como não têm nada de bom para lhes oferecer, usam do nefasto artifício de denegrir aquilo que lhes parece perigoso a seus propósitos.
Essas pessoas sempre advogam para si o direito de usar o seu livre-arbítrio; entretanto, não dão aos outros esse mesmo direito, provando quão injustas e incoerentes são em sua maneira de pensar. Evidentemente, isso pouco lhes importa, já que o mais importante para elas é que seus pensamentos, suas crenças, enfim, suas idiossincrasias são o que devem prevalecer; o que os outros pensam é algo sem valor algum.