“Uma teoria não pode ser aceita como verdadeira senão com a condição de satisfazer a razão e dar conta de todos os fatos que abrange; se um só fato lhe trouxer um desmentido, é que não contém a verdade absoluta.” (ALLAN KARDEC)
Esperamos encontrar, na Codificação, informações sobre essa possibilidade, uma vez que pelo que alguns confrades vêm dizendo, ficou-nos a forte impressão de que, pessoalmente, precisamos de um estudo mais detalhado desse tema. Essa é a única maneira de sairmos do “achismo”, infelizmente, algo muito comum em meio aos adeptos do Espiritismo.
Confessamos ser um tema que pouco conhecemos, razão pela qual, merece, de nossa parte, um maior aprofundamento, para que nós possamos ter conhecimento de quais seriam as condições para que isso venha ocorrer.
Na Revista Espírita 1859, mês de dezembro, Allan Kardec (1804-1869) disse a respeito dos detratores do Espiritismo o seguinte: “O erro de certos autores é o de escrever sobre um assunto antes de tê-lo aprofundado suficientemente, e, por aí, dar lugar a uma crítica fundada. […]”. (1). Julgamos que essa sua recomendação pode e deve mesmo ser aplicada de forma ampla e genérica.
Assim, nós os espíritas, sempre que formos discorrer sobre algum tema devemos possuir conhecimento mais específico daquilo que falaremos, ou seja, temos que ter base doutrinária, para fugirmos das opiniões pessoais, que pouco representam diante dos princípios doutrinários, mas, muitas vezes, são supervalorizadas pelos ouvintes que pouco ou nada estudam.