Os médiuns e as revelações dos Espíritos

Dentre os grandes problemas que aparecem, ao se falar em CUEE (Controle Universal do Ensinamento dos Espíritos), um deles é o que surge das opiniões que dão ideia (ou são no sentido) de que é preciso a confirmação de milhares de Espíritos, que falem da mesma forma sobre o mesmo fato.

Na Revista Espírita 1866, encontramos algo que já o mencionamos antes, mas, para bem nos situarmos neste estudo, é necessário retomarmos, porquanto é um ponto importante que, muitas vezes, não é levado em conta: “O Livro dos Espíritos não é um tratado completo do Espiritismo; não faz senão colocar-lhe as bases e os pontos fundamentais, que devem se desenvolver sucessivamente pelo estudo e pela observação. (1) (grifo nosso)

Se a principal obra da Codificação – O Livro dos Espíritos –, que, como todos sabemos, se desdobrou em novas publicações – O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, A Gênese e O Céu e o Inferno –, cada uma delas esmiuçando uma de suas quatro partes, não é um tratado completo de Espiritismo, importa concluir, por óbvio, que novas coisas podem surgir fora das bases inamovíveis que são os seus princípios básicos, entre eles: mediunidade, influência dos Espíritos em nossas vidas, lei do progresso, reencarnação, mundo espiritual, pluralidade dos mundos habitados, etc.

 

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Paulo Neto
É palestrante e articulista da Mídia Escrita Espírita e não Espírita, com vários artigos publicados em um grande número de jornais e revistas, muitos dos quais poderão ser encontrados na Internet e principalmente neste site.
Esta reflexão não necessariamente representa a opinião do GAE, e é de responsabilidade do expositor.

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