Os Princípios da Lógica

A verdade não se contradiz: lógica é o fio invisível que costura razão, ciência e vida — onde há coerência, há clareza.

Os princípios da lógica são regras fundamentais que norteiam o raciocínio correto, que são: da identidade, da não contradição e do terceiro excluído. Estes princípios nos asseguram a coerência do raciocínio lógico, que pode ser em qualquer área. Os estoicos começaram a desenvolver esse estudo que abrangia o raciocínio, a razão e a ciência. Eles eram empiristas, acreditando que o conhecimento se originava das experiências sensíveis (5 sentidos). Mais tarde, Aristóteles aperfeiçoou e sistematizou-a, criando o silogismo, onde há duas premissas e uma conclusão. Se uma das premissas for falsa, falsa será a conclusão. São Jerônimo, século IV, tradutor da Bíblia do grego para o latim, Vulgata Latina, asseverou: duas verdades não podem se contradizer. Ou seja, para encontrar a verdade, não pode haver contradição.

Princípio da não contradição: uma sentença e sua negação não podem ser ambas verdadeiras ao mesmo tempo. O grande não pode ser pequeno ou o frio não pode ser quente.

Terceiro excluído: onde duas proposições que se contradizem não podem ser ambas verdadeiras, não havendo uma terceira possibilidade entre elas. Ou seja, ou é verdadeira ou falsa.

Princípio da identidade: o princípio da identidade afirma que um objeto é sempre idêntico a si. Um livro é um livro; um rádio é um rádio; Maria está falando sobre “Beatriz”, ela deve estar se referindo a mesma Beatriz durante toda a conversa, e não pode mudar para outra Beatriz no meio da história.

Portanto, esses princípios servem para tudo na vida, seja na filosofia, na ciência, na economia, na religião, no direito, nas relações interpessoais.

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