Em 2011, publicamos um texto sobre a tese de Juliana M. Hidalgo Ferreira, destacando que sua análise não buscava provar a existência dos fenômenos espiritualistas. Para nós, essa neutralidade é curiosa e enviesada, tentando enquadrar a pesquisa de Crookes como fraude. Paulo Neto, em sua obra, mostra que sábios não espiritualistas refutam essa teoria da fraude, confirmando a fragilidade da neutralidade.
A literatura científica sobre fatos psíquicos muitas vezes constrói uma narrativa para valorizar a descrença em fenômenos espiritualistas, embora a história da ciência mostre um desenvolvimento tortuoso, cheio de erros e tentativas fracassadas. Paulo Neto fornece o contexto fenomenológico da época de Crookes, ilustrando o caminho dos fatos espíritas e a opinião de ilustres cientistas.
Testemunhos históricos apoiam o trabalho de Crookes, mostrando que a hipótese da fraude não explica os fatos. A obra de Paulo Neto pede novas investigações e destaca a importância de uma postura isenta e rigorosa na pesquisa dos fenômenos espirituais.
Boa leitura!